quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

DECLARAÇÃO DE AMOR

Um favor?
Morre.

E poupa-me da tua
presença cretina
Dos caramelos hipnóticos
Dilacerantes!
Do meu ódio faminto,
do meu tesão salivante.
E daí que o pau é teu!?
Se ele não for capaz
de preencher minha
ânsia,
que sirva ao menos
aos vermes lascivos
Que rastejarão por teus
escrotos
corroendo tuas verdades
Carcomendo a
arrogância.
Morre vai!
Antes que o serviço
eu mesma faça

Com lágrimas
nos olhos...

cravado na mandíbula
servido em pedacinhos
sorvido em único gole

Por favor, amor...
Morre.

EG

Um comentário:

  1. -----\\--\\\----///--//-----
    Como a autora exclama é "Dilacerante".
    Criativo, mordaz, corrosivo. Sentético, rápido e preciso.
    Com jeitão de crônica urbana,
    dá até um roteiro.
    ------|-------
    Sylvio Messias

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