domingo, 20 de setembro de 2009

Poesia conjugada em vermelho

por André Nóbrega

Não despeje silêncio
nessa porta em que o corpo
colhe o berço da semente.
Esteja certa porque é sábio
o teu resguardo e clara
a beleza em arvoredo
de angústia.
A poesia conjugada
em vermelho revela
uma luta insaciável.
As letras expelidas
em tua reinação
camuflam gozos
permanentes.
Num verso receoso
a opção de estar entregue...
Pela existência improvável
a magnitude em ser ELKE!

André Nóbrega, meu amigo poeta querido. Obrigada!

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