Rio Mazagão - AP
Dez/07
Por gigantescas
arenosas montanhas
tortuosas escaldantes
do deserto amarelado
que por séculos caminho
- com SEDE,
- com FOME,
vislumbro
bruxuleantes oásis
AluCinógEnoS
de carinho.
Refrescantes
tendas de amizade
- e bem querer,
onde imagino
poder
aliviar a secura
repousar
cética mortalha,
cansada
- há tempos abatida.
Mas logo
a repugnante realidade
na figura de
implacável furiosa
tempestade
pra longe
me arrasta
da visão enganosa
- desfaz-se desejosa fantasia...
Chicoteia
meu corpo
Impiedosa!
- sarcástica, cínica
num ciclone
de ventos cortantes
que dilaceram
meus fios de esperança
arenosas montanhas
tortuosas escaldantes
do deserto amarelado
que por séculos caminho
- com SEDE,
- com FOME,
vislumbro
bruxuleantes oásis
AluCinógEnoS
de carinho.
Refrescantes
tendas de amizade
- e bem querer,
onde imagino
poder
aliviar a secura
repousar
cética mortalha,
cansada
- há tempos abatida.
Mas logo
a repugnante realidade
na figura de
implacável furiosa
tempestade
pra longe
me arrasta
da visão enganosa
- desfaz-se desejosa fantasia...
Chicoteia
meu corpo
Impiedosa!
- sarcástica, cínica
num ciclone
de ventos cortantes
que dilaceram
meus fios de esperança
Lábios descamados, garganta ferida...
retomo minha sina.
E por mais mil séculos
carrego
esses ásperos malditos
grãos de areia da verdade
que me arranham,
- incômodos
entranhados
nos póros
cabelos e olhos
Na boca.
Nariz e ouvido.
Na miserável ínfima frágil estima.
EG
Nenhum comentário:
Postar um comentário